segunda-feira, 14 de março de 2011

Brasil: O DNA dos grandes empreendedores brasileiros

Pedro Mello, autor do recente livro “Startup Brasil” fala sobre a arte de empreender e cita alguns exemplos natos de empreendedorismo.

Empreender é uma decisão de vida, onde você escolhe criar seu próprio futuro em vez de deixá-lo nas mãos dos outros. Para quem segue esse caminho, a liberdade conquistada é mais importante do que toda segurança que um bom emprego pode oferecer.

São pessoas que fogem dos chefes pouco inspiradores para poder sonhar sem limites, arriscando-se sem medo em águas totalmente desconhecidas pela maior parte das pessoas. Carregam como seu maior ativo a intuição, usada para guiar cada passo desse caminho.

Mas poucos empreendedores conseguem viver plenamente as possibilidades de liberdade que um negócio próprio pode proporcionar, especialmente no Brasil. Em sua maioria, acabam escravizados pelo trabalho de tal forma que vivem apenas para suas empresas.

Seus empreendimentos tornam-se uma extensão de seus corpos, carregando o DNA de seus fundadores a todos os níveis da organização. Pessoas física e jurídica fundem-se, formando o elo invisível de um organismo completamente simbiótico.

Há mais de três anos pesquiso sistematicamente os empreendedores brasileiros. Alguns parecem iluminados. São pessoas com brilho e talento que fazem seus negócios se desenvolverem de forma excepcional. Empreendedores que criaram empresas que, até bem poucos anos atrás, eram pequenas como milhares de outras que nasceram na mesma época.

Mas, com um toque especial, conseguiram transformá-las em grandes grupos econômicos que faturam bilhões de reais por ano. Ou então, se ainda estão longe dos faturamentos gigantescos, certamente são líderes nos setores em que atuam. Em sua maioria, mercados criados por eles mesmos a partir de sua criatividade e visão de futuro.

Visão mais ampla do mundo

Quando selecionamos os dez empreendedores que fariam parte do livro Startup Brasil, sabíamos que tínhamos montado um grupo com uma característica em comum. Se tivesse que apontá-la, diria que seria uma visão holística e altruísta do mundo.

Entre os empreendedores desse livro, o que mais personifica esse perfil é o Miguel Krigsner, do Boticário. Ficará para sempre a lembrança de uma de suas colocações mais curtas e marcantes durante sua entrevista para o livro: “Pensar apenas no dinheiro é uma das maiores pobrezas que um ser pode ter”.

Afirmações como essa deixam claro que um empreendedor que só consegue olhar para seu próprio umbigo nunca será um grande empreendedor. Pode até vir a ser o dono de uma grande empresa e, quem sabe, até construir um patrimônio milionário. Mas nunca será visto como um líder genuíno, aquele que as pessoas seguem e admiram incondicionalmente.

Grandes empreendedores têm uma visão mais ampla. Sabem que medir o sucesso da empresa apenas pelos dividendos pagos aos acionistas e o retorno sobre o patrimônio líquido é, no mínimo, uma das maiores miopias do capitalismo.

Vão à contramão de milhões de pessoas seguidoras de práticas de gestão que visam apenas à remuneração do capital, e assim constroem uma empresa que é muito mais do que apenas um índice de retorno sobre investimento.

Profundamente treinados para empreender

Uma das principais teses apresentadas por Malcom Gladwell em seu livro Outliers (no Brasil traduzido para “Fora de Série”) é que pessoas consideradas como fora de série fazem 10.000 horas de treinamento antes de serem consagradas como geniais.

Foi assim com Bill Gates, que não virou o empresário mais rico do mundo por acaso. Antes de fundar a Microsoft com Paul Allen, em 1975, ele já tinha muito mais do que 10.000 horas de treinamento naquilo que viria a ser sua profissão, o desenvolvimento de programas para computadores.

Gates também teve a sorte de estudar na escola Lakeside, em Seattle, onde foi montado um dos primeiros clubes de informática da época. Com três mil dólares arrecadados pelo Clube das Mães, a escola ganhou um terminal de computador que mudaria a vida do garoto.

Digo que ele teve sorte porque essa máquina era nada menos do que um ASR-33 Teletype, um terminal de tempo compartilhado ligado diretamente a um mainframe no centro da cidade. O equipamento era muito mais avançado do que aqueles operados por cartões perfurados que eram usados na época. Com isso, Gates começou a programar em tempo real na oitava série, em 1968, enquanto muitos estudantes universitários ainda não tinham acesso a essa tecnologia.

A bonança computacional foi passageira. Logo, acabou o dinheiro usado para pagar o aluguel das horas de mainframe. A saída encontrada por Gates e seus amigos foi gerar os recursos em troca de testes em programas da empresa C-Cubed. Mas isso também durou pouco.

O negócio acabou indo à falência e lá se foi mais uma chance de mergulhar na informática. Diante dessa dificuldade, os estudantes recorreram ao centro de computação da Universidade de Washington, onde acabaram conhecendo a empresa Information Sciences Inc., que abriu suas portas aos jovens nerds em troca do desenvolvimento de um software de folha de pagamento. Em apenas sete meses de trabalho para esse projeto, Bill Gates acumulou 1.575 horas de trabalho, uma média de oito horas por dia, sete dias por semana.

Após o trabalho na ISI, Gates foi convidado por um de seus sócios a se mudar por um período de três meses para Bonneville, cidade ao sul do estado de Washington, para desenvolver os programas para a enorme usina de energia da cidade. Durante uma primavera inteira ele desenvolveu os sistemas sob a supervisão desse sócio da ISI, John Norton, uma das pessoas de que, segundo ele, mais aprendeu sobre programação.

Como você pode perceber, este seria apenas o início de uma longa jornada que levaria Bill Gates a cumprir suas mais de 10 mil horas de treinamentos, antes de acumular conhecimentos para revolucionar a informática.

Também foi assim com os Beatles, um dos maiores grupos de rock de todos os tempos, que mudaram a música popular americana a partir de 1964, quando desembarcaram nos Estados Unidos pela primeira vez.

Para continuar lendo a história dos Beatles e outros cases de empreendedorismo acesse a matéria completa no portal do Movimento Brasil.


Pedro Mello lidera o Grupo Quack. Lançará em março seu novo livro, “Startup Brasil”, em coautoria com a jornalista Marina Vidigal e sob o selo Ediouro.

Portal HSM
14/03/2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

Fim do carnaval

Míriam Leitão, O Globo

Aumentou muito o risco econômico nas últimas semanas. A eclosão dos conflitos nos países do Norte da África e do Golfo elevaram o preço do petróleo e o risco do imprevisto.

Na Europa, há o perigo de que comece uma onda de reestruturação das dívidas dos governos. No Brasil, os analistas estão revendo para baixo a previsão de crescimento e para cima, a de inflação.

Sei que isso não é lá notícia para se dar numa quarta-feira de cinzas, quando os foliões começam a guardar as fantasias, e os que escolheram descansar no carnaval têm que fazer um certo esforço para voltar ao cotidiano de trabalho, mas o fato é este. Tudo ficou um pouco pior nas últimas semanas.

No Brasil, o cenário econômico continua sendo bom, mas não tão bom quanto parecia ser, quando se dizia que a queda da taxa de crescimento era apenas um efeito estatístico de base de comparação.

Os dados são contraditórios, como se viu na semana passada, com a forte venda de carros de fevereiro, ao mesmo tempo em que outros setores da indústria já sentem a desaceleração.

A encrenca está de novo nos países produtores de petróleo. A situação piorou tanto com os eventos na Líbia, pela reação ensandecida de Muamar Kadafi, que, visto de hoje, Hosni Mubarak parece um estadista.

A teimosia do ex-governante egípcio e até a sua insensata reação de mandar camelos e cavalos para a Praça Tahrir parecem suaves perto da decisão de Kadafi de precipitar a guerra civil e mandar bombardear a própria população.

Os movimentos de revolta se espalham por vários países produtores de petróleo e, se isso estimula a se sonhar com mais liberdade na África, mundo árabe e Irã, por outro lado, o fato imediato é que aumentou o risco da falta de suprimento e de alta dos combustíveis.

Como se vê nos EUA, mesmo não sendo importante comprador de petróleo líbio, e mesmo a Líbia não sendo um importante produtor mundial, a gasolina já está subindo na bomba.

Aqui, o preço fica estável qualquer que seja a cotação internacional porque há uma empresa só fornecedora, produtora, importadora. A Petrobras não tem a menor transparência sobre seu sistema de formação de preços.

Nos últimos anos, tem seguido orientações políticas de não mexer nos preços quando o petróleo cai no mercado internacional, e assim formar um colchão amortecedor para não subir quando a cotação sobe lá fora.

Isso traz a vantagem extra para ela de eternizar a atual situação de monopólio, porque ninguém quer produzir ou importar petróleo em país dominado por grupo tão forte. No máximo, as empresas aceitam se associar à Petrobras.

Leia mais em O Globo

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Ano Novo!

Ano novo! Será que é vida nova...? Quais promessas e arrependimentos analisar? Quando tudo isso vai acabar? Quais aspectos considerar? Como ponderar?


Mas ainda temos aquele tempo em que pensamos: sou assim e daí? Mesmo com 'Tudo ao mesmo tempo agora', isso sempre foi assim. Sejamos a mudança de nossas vidass, façamos com que ela aconteça sem que haja falta de amor e paz.


Agora: ano novo, vida nova!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Ficar o orkut é gelo. Olha só essas verdades...
01. Se não tem foto é feio(a).
02. Se não tiver foto de corpo é gordo(a).
03. Mulher gostosa te adicionando sem que você conheça é fake.
04. Qualquer celebridade que te adiciona, é fake.
05. Pessoas adoram tirar foto em frente ao espelho.
06. Pessoas adoram entrar em comunidades .
07. É bonita no Orkut? Toma cuidado, as aparências enganam…
08. Quanto mais colorido e bem formatado é um scrap, menos você deve clicar no link que vem abaixo cheios de glitter.
09. Depoimento 90% é falsidade.
10. Fotos não são tiradas como recordação, e sim para botar no Orkut.
11. Orkut não é uma rede social, ela tira sua sociabiliade.
12. Ainda existem pessoas tentando descobrir como se rouba Orkut.
13. A maioria das usuárias do Orkut colocam “Inteligência” na guia “coisas que me atraem”? Mas, se a inteligência as atrai, porque os Nerds/CDF’s não têm namoradas?
14. Nos dias de hoje, só não tem Orkut quem não quer.
15. Buddypoke serve pra fazer coisas que não tem coragem de fazer pessoalmente.

Duvidam?

sábado, 6 de junho de 2009

Para que?

Não sei a verdadeira razão para a criação desse blog... acho que por influencia de meu amigo FAB BAR ( http://alexandrefabbar.blogspot.com/) o Alê Barreto... grande amigo, resolvi investir aqui.

Até mais...